quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Hoje Jaz
Hoje jaz o meu cachorro.
De quase tudo fez um pouco:
brincou de bola,
comeu pipoca,
uivou à lua;
morreu, atropelado, na rua.
26/11/2009
(Esse poema é dedicado a Dogvaldo Valeriano da Silva Barros, o cachorrinho da minha noiva - lamento, amor)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Reinvento
não querer ser sempre
para pra sempre ser
isso eu aprendi com o vento
saudade eu tenho de tudo
o que a gente vai viver
mas ainda não teve tempo
tudo o que é leve
o vento leva
eu quero aprender um jeito
de reinventar
certeza ou tristeza
de qualquer jeito o vento vai levar
na brisa do mar
no sopro da vela
ao se apagar
( Estrela Ruiz e Ceumar)
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Depois da derradeira
bom... a intenção do blog é só pra assuntos cadêmicos, aliás, pra deveres acadêmicos, mas aí quando eu vejo uma cousa dessa eu não resisto, olhe só que coisa linda:
A fogueira era mim
Mas a fumaça era em você
O Sereno tá no fim
Só você chora por mim
E eu não choro por vc
Lá no verde do capim
Lá você pode até amanhecer
Mas a flor do meu jardim
Meu amor meu amozinho
Não parece com você
Fica na bacia a minha mágoa
Hoje eu novo de um bem querer
São João me iluminou
Arranjei um novo amor
É um riacho de prazer
A voz daquele rio encanta as águas
E faz o teu navio me esquecer
Mas é são João, não vou esquecer
Vixi que atentação
Só é feliz depois da derradeira
A fogueira era mim
Mas a fumaça era em você
O Sereno tá no fim
Só você chora por mim
E eu não choro por vc
Lá no verde do capim
Lá você pode até amanhecer
Mas a flor do meu jardim
Meu amor meu amozinho
Não parece com você
Fica na bacia a minha mágoa
Hoje eu novo de um bem querer
São João me iluminou
Arranjei um novo amor
É um riacho de prazer
A voz daquele rio encanta as águas
E faz o teu navio me esquecer
Mas é são João, não vou esquecer
Vixi que atentação
Só é feliz depois da derradeira
sábado, 15 de agosto de 2009
Correspondencias - Charles Baudelaire
CORRESPONDÊNCIAS
A natureza é um templo onde vivos pilares
Deixam filtrar não raro insólitos enredos;
O homem o cruza em meio a um bosque de segredos
Que ali o espreitam com seus olhos familiares.
Como ecos longos que à distância se matizam
Numa vertiginosa e lúgubre unidade,
Tão vasta quanto a noite e quanto a claridade,
Os sons, as cores e os perfumes se harmonizam.
Há aromas frescos como a carne dos infantes,
Doces como o oboé, verdes como a campina,
E outros, já dissolutos, ricos e triunfantes,
Com a fluidez daquilo que jamais termina,
Como o almíscar, o incenso e as resinas do Oriente,
Que a glória exaltam dos sentidos e da mente.
Charles Baudelaire
A natureza é um templo onde vivos pilares
Deixam filtrar não raro insólitos enredos;
O homem o cruza em meio a um bosque de segredos
Que ali o espreitam com seus olhos familiares.
Como ecos longos que à distância se matizam
Numa vertiginosa e lúgubre unidade,
Tão vasta quanto a noite e quanto a claridade,
Os sons, as cores e os perfumes se harmonizam.
Há aromas frescos como a carne dos infantes,
Doces como o oboé, verdes como a campina,
E outros, já dissolutos, ricos e triunfantes,
Com a fluidez daquilo que jamais termina,
Como o almíscar, o incenso e as resinas do Oriente,
Que a glória exaltam dos sentidos e da mente.
Charles Baudelaire
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
depois uns poemas, uns textos
bom... amanhã eu começo as postagens com um poema do Baudilaire e a tal da hermenêutica a respeito do poeminha do cabra.
Saravá!
A poesia é necessária!!!
Saravá!
A poesia é necessária!!!
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